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Segunda-feira, 30/05/2011

Revisitando o blog da Creche Municipal Odetinha Vidal de Oliveira – 3ª CRE

Passei pelo blog da Creche Municipal Odetinha Vidal de Oliveira e fiquei encantada com as modificações feitas.

O blog está mais colorido e conta com uma nuvem de marcadores para facilitar a navegação pelos assuntos tratados por lá. E já foram muitos.

A equipe da creche continua estudando as caraterísticas do brincar como parte importante do desenvolvimento infantil e da aquisição de conhecimento como vemos na postagem mais recente.

Para saber mais sobre este e outros assuntos, observe a nuvem de marcadores, escolha os assuntos mais interessantes e faça sua visita ao blog. A equipe está a sua espera.

 

GERMINAÇÃO

Estamos nos organizando para montar uma linda horta em nossa creche.  A turma 41 começou com a germinação do feijão em algodão para acompanhar o crescimento desse ser vivo.

Ana Beatriz com muita atenção

Paloma e todo cuidado

Rodinha para observação e relato do experimento

Educadora Flávia

Luiz Felipe solicitando sua vez de falar



Opa, hoje tem gente diferente na creche!!!

Hoje, 21-mai-2011, sábado ensolarado, tivemos 14 crianças freqüentando o PIC, sendo 10 do berçário e 4 do maternal. Durante a semana, fizemos 02 inscrições para o programa, totalizando assim, 23 crianças matriculadas.

Novamente, começamos nossa rotina convidando somente os responsáveis das crianças que ainda necessitavam de um tempo maior para se adaptar ao novo ambiente, amigos e educadores. Ficaram na sala um período e depois se retiraram, permanecendo somente os responsáveis das crianças que haviam começado naquele dia. Apesar do Nicolas ainda chorar muito, conseguimos manter sua mãe, a maior parte do tempo, fora da sala.

Os que ficaram na creche puderam tirar uma casquinha do cafezinho que seria oferecido aos responsáveis das crianças matriculadas nesta unidade, que frequentam durante a semana.

Após o desjejum, as crianças do berçário foram para o solário brincar. Aos poucos, após os procedimentos de higiene, fomos voltando para sala para servir o almoço. Alguns bebês preferem cochilar, enquanto outros se interessam pelos brinquedos existentes na sala e não dormem.

Na hora do lanchinho todos estavam acordados. Optamos em ligar a TV para facilitar a distribuição, pois o vídeo da “Galinha Pintadinha” é a atração da galerinha...

Posteriormente, oferecemos brinquedos, vídeo, boliche, rolos de espuma e livros. Os educadores também contaram a história “As aventuras do Sapo Sapeca” e “Os cinco sapinhos” (livro com dedoche). As crianças curtiram muito!

No grupamento do maternal, após o desjejum e em função da reunião de responsáveis, fomos com as crianças para área externa. Eles aproveitaram bastante o parquinho, brincaram na casinha de boneca e pediram para novamente mexer na tinta.

Servimos o almoço e depois eles tiraram um cochilinho. Mais tarde, utilizamos o mesmo referencial teórico que foi oferecido ao berçário e direcionamos o foco para identificar tudo que tinha cor verde. Além disso, assistiram teatrinho, brincaram de roda, viram TV, cantaram, enfim, que dia legal!

Às 15h iniciamos a Escola de pais que contou com o vídeo temático “Com saúde na creche”.

PIC 14/05/2011

Que frio, que chuva, que preguiça!

Hoje, 14-mai-2011, sábado frio e chuvoso, tivemos 11 crianças freqüentando o PIC, sendo 06 do berçário e 5 do maternal. Durante a semana, fizemos 04 inscrições para o programa, totalizando assim, 21 crianças matriculadas.

Começamos nossa rotina convidando somente os responsáveis das crianças que ainda necessitavam de um tempo maior para se adaptar ao novo ambiente, amigos e educadores. Nicolas (berçário) continua chorando bastante quando percebe que sua mãe não está na sala. Vejam a foto (2) abaixo:

Tivemos a presença de Ana Luz e Ana Cristina, duas gatíssimas que chegaram e arrasaram os corações...

Servimos o desjejum e em função do tempo não pudemos sairpara a área externa. No berçário oferecemos brinquedos, vídeo, boliche, rolos de espuma e livros. Os educadores também utilizaram fantoches e foi proposto às crianças que já andavam brincadeira de chute a gol.

No maternal, as crianças fizeram um trabalho coletivo de pintura com guache, composição da música “borboletinha”, assistiram teatrinho, brincaram de roda, viram TV, cantaram, enfim, que dia legal! Recebemos uma criança, Emerson, que tem paralisia facial e, segundo relato da mãe, desmaia quando chora desde bebê. Ainda nos sinalizou que tal fato foi investigado por vários especialistas da área da saúde, mas ninguém descobriu o porquê da criança desmaiar. Achamos por bem, solicitar um atestado ao pediatra que acompanha o Emerson para que nos oriente, em caso de desmaio, como proceder.

Às 15h iniciamos a Escola de pais que contou com o primeiro vídeo temático “Por dentro do PIC”.

Direção e Equipe

Odetinha no PIC (Dia das mães 07/05/2011)

Hoje foi pra valer, o dia inteiro!

Hoje, 07-mai-2011, sábado ensolarado, tivemos 12 crianças freqüentando o PIC, sendo 08 do berçário e 4 do maternal. Durante a semana, fizemos 04 inscrições para o programa, totalizando assim, 17 crianças matriculadas.

Organizamos nosso planejamento em função da comemoração do Dia das Mães. Neste sentido, todas as atividades foram em prol deste tema.

Começamos nossa rotina convidando os responsáveis a permanecerem na creche, pois algumas crianças necessitam de um tempo para se adaptar. Posteriormente, os educadores foram liberando os mesmos à medida que percebiam que a criança iria ficar bem.

Durante o acolhimento, as crianças fizeram a rodinha acompanhada de seus pais, cantando cantigas populares “coreografadas”, assim como cantigas referentes à rotina.

Após o desjejum e a rodinha, fomos para o parquinho e o berçário utilizou o solário para atividade de recreação livre.

Posteriormente, as crianças tomaram banho, almoçaram e quem desejou tirou aquele “cochilo”.

Na parte da tarde, trabalhamos o livro “Se todas as coisas fossem mães”. Depois, partimos para confecção dos trabalhinhos e lembrancinhas feitas pelas crianças para homenageá-las. Os dois grupamentos fizeram pintura decorativa, sendo o maternal utilizando as digitais e o berçário as palmas das mãos. Também estava disponível nos cantinhos da sala o vídeo, massinha, lego e etc.

Entre uma atividade e outra foi servido o lanche e o jantar.

As crianças do berçário divertiram-se bastante com brincadeiras de rolar, de bola, música, etc. Uma farra total!

Após o jantar, os pais já se encontravam na unidade para “Escola de pais” que também teve como tema refletir sobre a figura materna em função do dia das mães.

Os responsáveis das crianças que faltaram entraram em contato para justificar a ausência e somente uma família, neste dia, não compareceu ao momento da reunião, inclusive chegou à creche às 16:30h para buscar seus filhos alegando que estava mudando de residência.

Na hora da saída percebemos que as mães ficaram surpresas pelas lembrancinhas e satisfeitas porque seus filhos estavam felizes na creche.

A História do Lúdico na Educação

Essa nobre atividade da infância é destacada em várias concepções teóricas por autores como Piaget (1982), onde, à sua maneira, mostra a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil e aquisição de conhecimentos.

Aprender é uma aventura humana, onde novos desafios emergem cotidianamente e com o lúdico, com os jogos e outras tantas possibilidades, pode-se criar significados e sentidos novos ao sujeito de aprende e ensina. Pelo fato de estar focada no campo da aprendizagem, a atua de modo preventivo e clínico, com diagnósticos e processos de busca de alternativas para os problemas que podem se engendrar a partir de tal transitar (OLIVEIRA, 1998).

Para Parente (2000), na busca de alternativas para o não aprender, a amplia referenciais e se propõe a interrogar, pesquisar e propor alternativas para tal, buscando nos aspectos sociais, familiares, cognitivos, intelectuais, emocionais, orgânicos e psicológicos, contextualizar o sujeito não aprendente numa amplitude plural, advinda de percepções múltiplas, no movimento da complexidade do ser em busca do saber, fomentando o desejo essencial para que tal sujeito supere suas limitações, ou aprenda a desenvolver estratégias de maior competência para conviver com elas.

A escola e, principalmente a Educação Infantil deveriam considerar o lúdico como parceiro e utilizá-lo amplamente para atuar no desenvolvimento das crianças. Segundo Vigotsky (1998), o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança, aquilo que na vida real passa despercebido por ser natural, torna-se regra quando trazido para a brincadeira.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

0s professores da atualidade devem buscar sempre algum conhecimento, pois estes, com certeza, auxiliam na perspectiva de melhores visões sobre o crescimento e do comportamento infantil.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales et ali. Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Ed. Papirus, Campinas, 1993.

OLIVEIRA, Vera. Avaliação Psicopedagógica. Petrópolis: Vozes, 1998, v.3.

PARENTE, Sonia. Encontros com Sara Pain. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. 4 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

VIGOTSKY, L.S. Formação Social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

Autora: Silma é pedagoga (UNOPAR 2009). Atua na educação como auxiliar de desenvolvimento infantil. Preocupa-se com a desigualdades sociais e com práticas educacionais opressoras.

http://www.pedagogiaaopedaletra.com/2011/02/01/a-historia-do-ludico-na-educacao/

Odetinha no PIC (Primeiro dia 30/04/2011)

E tudo começou assim...

“Temos novidades“, foram as palavras da Profª Rosa Maria , diretora adjunta da creche, ao telefone, para a Profª Fátima, diretora, informando que a partir de 30/04, sábado próximo, teria início naquela unidade o PIC (programa Primeira Infância Completa).

Dia 28/04, quinta-feira, fomos convidadas para reunião com a Profª Simone e equipe, para maiores esclarecimentos do programa , realizada no Instituto Helena Antipoff e, posteriormente, às 16 horas na CRE com a Maria do Amparo (Coordenadora da 3ª CRE) e Claudio (Assessoria).

Ao final das reuniões tínhamos dois desafios para o dia seguinte: montar uma equipe de trabalho e divulgar o programa na comunidade para e atrair as famílias.

Como estratégia de divulgação optamos em prender cartazes nos postes, colar bilhetes nas agendas das crianças que frequentam a creche regularmente durante a semana e fazer contato telefônico com os responsáveis que se encontram aguardando vaga (lista de espera). Solicitamos a Profª Amparo que, se possível, confeccionasse faixas para prender no portão da creche.

Ficou acordado na reunião que, no primeiro dia, 30/04/11, o planejamento seria: apresentação do programa para as famílias, mostrar a creche e desenvolver atividades de recreação para as crianças presentes.

Para nossa surpresa tivemos a presença de 13 (treze) crianças acompanhadas de seus responsáveis que aos poucos foram chegando tímidos, cheio de dúvidas e inseguros. Outro fato que nos chamou atenção foi a presença de crianças em idade de berçário em maior quantidade do que as crianças em idade de maternal.

Das 8 horas às 9 horas, os educadores e a professora articuladora ficaram responsáveis pelo acolhimento das famílias no refeitório. Neste momento oferecemos, individualmente, brinquedos, folhas de papel, lápis de cor, giz de cera, enfim, objetos que pudessem distrair as crianças enquanto aguardávamos todos chegarem assim como, permitir um primeiro contato dos educadores com as crianças para que elas pudessem conhecê-los.

Posteriormente, às 9 horas, servimos um delicioso café da manhã preparado pela “Jurema”, funcionária da creche contratada, que voluntariamente se prontificou em fazer, pois, na sexta-feira não conseguimos encontrar uma merendeira (servidora) para trabalhar no sábado.

Após o desjejum, solicitamos aos educadores que retirassem as crianças do refeitório e as levassem ao pátio lateral da creche para recreação nos brinquedos. Quanto às famílias, permaneceriam no refeitório para reunião com a direção da unidade .

A reunião teve como objetivo principal apresentar o programa Primeira Infância Completa. Como suporte teórico, utilizamos os slides enviados pela SME/GEI. Posteriormente, falamos da importância da presença das famílias nestes primeiros encontros (adaptação) para que as crianças não se sentissem inseguras num ambiente estranho e com pessoas estranhas. Após nossa primeira roda de conversa fizemos uma excursão pela creche para mostrar aos responsáveis os espaços que seriam frequentados por seus filhos. Ainda neste dia, os pais foram chamados um a um para preencher junto com as diretoras a ficha cadastral da criança e autorização de pessoas para hora da saída.

Em relação às crianças, evidenciamos que algumas se sentiram completamente à vontade na creche, exploraram o “novo” como se já nos conhecessem e freqüentassem nosso espaço há muito tempo. Entretanto, como é perfeitamente normal, outras solicitaram a todo instante a presença do adulto referência (pai, mãe, avó, tia, etc.), mas interagiram com os educadores e outras crianças mesmo com alguns episódios de choro.

Encerramos o dia, muito entusiasmados em relação ao primeiro encontro e na expectativa de, no próximo, contarmos um número maior de participantes do programa.

Direção e equipe da creche