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sexta-feira, 20 de maio de 2011

A História do Lúdico na Educação


Essa nobre atividade da infância é destacada em várias concepções teóricas por autores como Piaget (1982), onde, à sua maneira, mostra a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil e aquisição de conhecimentos.
Aprender é uma aventura humana, onde novos desafios emergem cotidianamente e com o lúdico, com os jogos e outras tantas possibilidades, pode-se criar significados e sentidos novos ao sujeito de aprende e ensina. Pelo fato de estar focada no campo da aprendizagem, a atua de modo preventivo e clínico, com diagnósticos e processos de busca de alternativas para os problemas que podem se engendrar a partir de tal transitar (OLIVEIRA, 1998).
Para Parente (2000), na busca de alternativas para o não aprender, a amplia referenciais e se propõe a interrogar, pesquisar e propor alternativas para tal, buscando nos aspectos sociais, familiares, cognitivos, intelectuais, emocionais, orgânicos e psicológicos, contextualizar o sujeito não aprendente numa amplitude plural, advinda de percepções múltiplas, no movimento da complexidade do ser em busca do saber, fomentando o desejo essencial para que tal sujeito supere suas limitações, ou aprenda a desenvolver estratégias de maior competência para conviver com elas.
A escola e, principalmente a Educação Infantil deveriam considerar o lúdico como parceiro e utilizá-lo amplamente para atuar no desenvolvimento das crianças. Segundo Vigotsky (1998), o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança, aquilo que na vida real passa despercebido por ser natural, torna-se regra quando trazido para a brincadeira.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
0s professores da atualidade devem buscar sempre algum conhecimento, pois estes, com certeza, auxiliam na perspectiva de melhores visões sobre o crescimento e do comportamento infantil.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales et ali. Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Ed. Papirus, Campinas, 1993.
OLIVEIRA, Vera. Avaliação Psicopedagógica. Petrópolis: Vozes, 1998, v.3.
PARENTE, Sonia. Encontros com Sara Pain. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. 4 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
VIGOTSKY, L.S. Formação Social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Autora: Silma é pedagoga (UNOPAR 2009). Atua na educação como auxiliar de desenvolvimento infantil. Preocupa-se com a desigualdades sociais e com práticas educacionais opressoras.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A importância da Educação Infantil

A primeira escola não existe para substituir a babá, para apenas tomar conta dele enquanto você trabalha ou para preparar a melhor Festa Junina da sua vida. A escola de educação infantil vai muito além.
Ei, você aí: passou do tempo de pensar que criança de 0 a 6 anos não aprende, de fato, na escola, pois “só” brinca.Também não dá mais para achar que é cedo para entender linha pedagógica, diferenciar construtivismo de escola tradicional, saber quem foi Maria Montessori, Jean Piaget ou Rudolf Steiner.Além de descobrir se está perto de casa, quanto custa, como cuida da limpeza, que tipo de alimentação oferece e se trata seu filho com carinho, é hora de identificar como essa escola vai educá-lo. Pois ele aprende desde que nasce que a escola é o ambiente social mais importante depois da família.
Educação infantil pode ser mais importante do que o curso superior? Sim. É quando a criança experimenta o prazer pelo aprender e começa a gostar dela (ou não). A escola aguça a curiosidade da criança e diz a ela “olha que interessante é a vida!”.
Está se achando neurótico por já imaginar vestibular, faculdade e carreira profissional? Não se martirize. O futuro começa agora e por isso é hora de decidir se vai priorizar uma formação humanista em que se preza a criação de um ser crítico e capaz de tomar decisões ou optar por um perfil mais pragmático, em que o foco é o conteúdo, voltado para o vestibular e o êxito profissional. Ou tudo isso junto se for possível. Ou equilibrar.


Escolinha?!

Por essas e outras, chamar de “escolinha” soa pejorativo. O termo não existe à toa. A sociedade demorou a entender que infância é um período importante e as crianças são diferentes em determinadas idades. Para ter uma idéia, faz somente dez anos que o Ministério da Educação — com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases — reconheceu a educação infantil como parte da educação básica de qualquer brasileiro. Isso reflete no que é oferecido às famílias, pois, entre outras coisas, indica ser fundamental a especialização do educador. Significa que educação infantil tem de ir muito além da “tia”, das recreações, do Dia das Mães ou das canções de Natal. O seu filho precisa estar em um local com profissionais especializados que promovam rotinas baseadas em propostas pedagógicas muito bem fundamentadas.“Escola infantil não vive de improviso e não é um parque de diversões”, diz o educador Marcelo Bueno, coordenador pedagógico da escola Estilo de Aprender. Renata Americano vai além: “É o pedaço mais precioso da vida, porque é quando está se formando a identidade da criança!”.

O período se resume em estar com os outros. “Aprendem a ser e a conviver. É a fase do ‘como’: como eu escovo os dentes, como eu lavo as mãos, como eu seguro o lápis, como eu brinco,como eu corro,como eu pulo. Ou seja: ‘como sou’, ‘como devo ser’ e ‘como faço para ser’”, diz Karina Rizek Lopes, coordenadora da Área de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica do MEC. “Além do desenvolvimento físico da criança, também acontece o psíquico e o do caráter”, afirma Quézia Bombonatto, vice-presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. 

Fonte: Revista Crescer
Blog da Alê

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Fontes para Educação Infantil

Procurando na net temas e assuntos relacionados à Educação Infantil, encontrei o blog Pedagogia com a Infância. Achei excelente! Cheio de informações pertinentes e oportunas para o desenvolvimento do nosso conhecimento sobre Educação Infantil.
Repasso esse trecho sobre o livro: Fontes para Educação Infantil. Vale conferir os textos! 

Olá Pessoal!
      Eu encontrei um livro digitalizado de grande valia para nós educadores.
    Trata-se da publicação: Fontes para a Educação Infantil, editada pela Fundação Orsa e a UNESCO.
     O livro está no site: http://www.fonteseducacaoinfantil.org.br/
     Um dos objetivos é servir de base para jornalistas saberem o que estão falando quando fazem reportagens sobre a Educação infantil, mas para nós, acredito que o mais bacana são os hiperlinks para várias instituições que trabalham na defesa dos direitos das criancas, com formação de professores nas diferentes linguagens, com crianças com necessidades especiais.
    Tem também sugestões de pauta para reuniões pedagógicas e indicadores para se refletir  como anda a instituição de vocês. Além de uma série de indicações de livros e revistas da área.
    Vale a pena conferir!
    Bom proveito!
    Abraço!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Avaliação na Educação Infantil segundo Jussara Hoffmann


Penso que nós professores temos que ultrapassar as fichas classificatórias...
Hoffmann (2002)

É urgente analisar o significado da avaliação no contexto próprio da educação infantil, resgatando os seus pressupostos básicos e evitando tenazmente seguir modelos da prática classificatória da escola tradicional. É possível fugir de quaisquer procedimentos classificatórios e seletivos que imperam no ensino regular. É preciso, portanto, re-significar a avaliação em educação infantil como acompanhamento e oportunização ao desenvolvimento máximo possível de cada criança, assegurando alguns privilégios próprios dessa instância educativa, tais como o não-atrelamento ao controle burocrático do sistema oficial de ensino em termos de avaliação, e a autonomia em relação à estrutura curricular (p.14).

É importante pensarmos sobre isso...
Hoffmann (2002)
Daí, a extrema importância, no meu entender, de se ultrapassar fichas classificatórias de avaliação e pareceres descritivos superficiais e comportamentalistas, e se alcançar a elaboração de relatórios que contemplem o próprio dinamismo do processo de desenvolvimento infantil. Relatórios que contemplem o dia-a-dia da criança e do professor, que possibilitem acompanhar a história de vida da criança numa instituição de forma a representar o elo entre as ações educativas desencadeadas por educadores que trabalhem com ela nos diferentes níveis de educação infantil (p. 50).

Acreditamos que a autora propõe o uso de relatórios pelos professores para avaliar a criança, o que para muitos de nós é um “bicho de sete cabeças”. O que ela enfatiza é que devemos aprender a descrever em vez de comparar a criança, como nas chamadas “fichas de avaliação” acontece. Bassedas, Huguet e Solé (1999), sobre isso, afirmam: “pensamos que um comentário individualizado feito pela professora sempre é mais rico do que uma cruz ou um sublinhado nas pautas já impressas em um papel” (p.188). Concordamos com as autoras quando dizem da riqueza deste registro individual do aluno. Acreditamos que esta forma de se expressar, principalmente para os pais, é muito bem-vinda, pois lerão algo que fala exclusivamente do seu filho. E verão no professor alguém que se preocupa com o crescimento e desenvolvimento da sua criança.

Quando documentamos, somos co-construtores das vidas das crianças e podemos perceber como nos relacionamos com a criança de outra maneira. Freire (2001) diz que “o registro permite romper a anestesia diante de um cotidiano cego, passivo ou compulsivo, porque obriga a pensar”. A nossas descrições, documentações e observações são construídas e são formas as quais podemos utilizar para conhecer a criança.
A documentação, a observação e o registro são aspectos que devemos desenvolver em nossa prática pedagógica, pois são meios que utilizamos para ver a criança no seu grupo e individualmente, lançando mão de instrumentos que possibilitem identificar situações que nos chamam a atenção a respeito da criança. Também que, possivelmente, temos que perceber se nosso planejamento pedagógico contempla o nível de desenvolvimento proposto naquele momento. Sendo assim, estes aspectos sobre a criança realmente nos obrigam a pensar e a refletir o dia-a-dia da sala de aula.

Vários autores sugerem alguns aspectos importantes de que um professor deve “lançar mão” para então poder elaborar um relatório de avaliação da criança. Rovira & Peix (2004) esclarecem:

A observação estará relacionada com os seguintes aspectos: Evolução integral da criança: aspectos físicos, psicobiológicos, maturativos. Condutas atitudinais da criança no que se refere às diferentes atividades, ao espaço, a seu ambiente, à escola, às pessoas. Relações sociais e afetivas com as outras crianças, com os adultos. Hábitos pessoais, sociais e de trabalho. Estratégias de aprendizagem das diversas áreas e linguagens curriculares. O jogo nas diferentes manifestações: livre ou dirigido. Atitude do professor em relação ao próprio grupo e a outros adultos. As relações escola-família. Características que oferece o ambiente escolar: distâncias, meios de transporte, componentes socioculturais. A própria escola, os recursos, os materiais, sua funcionalidade, sua utilização (p.388).

Acredito que quanto maior for a consciência das nossas práticas pedagógicas, maior a nossa possibilidade de mudar por meio da construção de um novo espaço, de uma nova proposta de avaliação. Isto pressupõe que nós devemos nos envolver em uma auto-reflexão contínua, levando tudo isso como um desafio para a nossa própria documentação pedagógica, e a maneira como temos nos constituído como professores.
Entendo que devemos refletir a nossa prática e o nosso discurso de forma crítica, pois, por meio da observação e documentação do nosso fazer, podemos ver e questionar a nossa imagem que temos de criança, os discursos que incorporamos e produzimos e que voz, direitos e posição a criança adquiriu em nossas instituições dedicadas à primeira infância.



segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Planejamento de 2010 para a Educação Infantil
Informações obtidas através do Twitter da Secretária de Educação @ Claudia Costin
Imagem copiada do Blog de Educação Infantil no Rio
Colaboração da Prof.ª Ivanise Meyer